Produção e sanidade de moluscos bivalves

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  • Created by: nespera
  • Created on: 29-03-21 00:40
morfologia
concha: exosqueleto com valvas calcárias
manto: serosa que protege lâminas branquiais, segrega matriz proteica que serve de base à concha
músculo abdutor: ligação e movimento das valvas, bombagem da água para zona branquial (alimentação e respiração)
peri
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fisiologia
elementos gasosos transportados pelo cobre -> coloração amarelada da hemolinfa
respiração: osmose entre coluna de água e hemolinfa
suspensívoros fitoplanctonófagos: filtram fitoplancton em suspenão na coluna de água
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principais espécies
ostra plana: Ostrea edulis
ostra rugosa: Crassostrea sp
amêijoa boa: Ruditapes decussatus
mexilhão: Mytilus edulis
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ciclo de vida da ostra tuga
maturação, emissão de gâmetas: temperaturas próximas dos 20graus
fecundação externa
larvas trocóforas, velígeras e umbo
larvas planctónicas (pelágicas) passam semanas a nadar na coluna de água
ovo-->larva trocófora-->larva velígera-->umbo-->juvenil-->adul
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métodos de produção
gestão de bancos naturais: combater pragas, retirar animais velhos e deixar reprodutores
mesas: em zonas intermarés, culturas mistas, sacos ostreícolas
coletores de semente
produção de ostra em long lines
viveiros/parques de amêijoa (90% da produção)
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produção de mexilhão
bateia ou jangada: cabos com pouco movimento e não muito profundos
estacas: zonas de grande amplitude de maré
long line/espinhel: zonas sem corrente nem ondulação forte (cabos podem enrolar)
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produção: suspensão vs substrato
vantagens: maior proteção contra alguns predadores, melhor qualidade organolética (diminuição da ampolagem), fácil controlo e manipulação, facilidade na limpeza, desdobra e apanha
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produção: suspensão vs substrato
desvantagens: diminuição da qualidade do alimento disponível, redução do tempo de alimentação (animais passam mais tempo emersos), na substrato há maior contacto com possíveis contaminantes
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função ecológica dos bivalves
formam substratos sólidos em zonas de lodaçal, que servem de habitat para outros organismos
refúgio para formas larvares de outras espécies
melhoram qualidade da água, transformam os materiais em biodepósitos, que alimentam outros organismos
espécies ente
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Protozoários:
Persinkus atlanticus
EA: amêijoas boa, japonesa, macha, bicuda e berbigão
endémico nas rias de Faro (olhão e alvor)
mortalidade elevada na primavera e verão
lesões branquiais, esquizontes devastadores para o host
intensa reação defensiva -> lesões granulomatosas, quísticas
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Marteilia refrigens
EA: ostra plana e rugosa
HI: copépode
costa atlântica francesa, espanhola e portuguesa
mortalidade elevada
lesões nas brânquias, destruição dos epitélios de revestimento da GD na fase esporogónica
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Marteilia maurini
EA: mexilhão
mortalidade baixa
endémico de toda a costa portuguesa
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Bonamia ostreae
EA: ostras planas
endémico de frança, espanha, holand, bélgica, UK e irlanda
baixa incidência na costa algarvia
parasita intracitoplasmático das cells hemocitárias
mortalidade elevada na primavera
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Mikrocytos mackin
EA: ostras plana e japonesa
DG: frança, EUA, portugal
parasita intracell no tecido conjuntivo vacuolar, forte inflamação focal
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Vírus:
doença das branquias da ostra portuguesa
iridovírus, mortalidades massivas tejo e sado
manto, brânquias e palpos labiais descorados, nódulos amarelados formando lesões degenerativas e necróticas, perfurações e perda de tecido branquial, hemócitos com corpos de inclusão
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doença estival da ostra do pacífico SPOM
herpesvirus OsHv-1 microvar
animais jovens
surgem bacterioses associadas
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Bacterioses:
doença do anel castanho
Vibrio P1 G+
manto retraído --> perde funcionalidade
EA: amêijoas género Ruditapes e nos meses de inverno a amêijoa japonesa
associada à SPOM
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Haplosporidium tapetis/ Minchinia tapetis
EA: amêijoa macha, boa e japonesa
DG: toda a costa tuga, endémico na Ria Formosa e lagoa de Óbidos
lesões epitélio da GD
baixa patogenicidade
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Ansistrum e Boveria
EA: amêijoas, mexilhão, outros bivalves
DG: toda a costa tuga
parasitas da câmara paleal e epitélio branquial
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Ansistrocoma
lúmen da GD, pouco patoénico
EA: ostra
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Trichodina
EA: ostra, mexilhão, amêijoa
DG: toda a costa tuga
parasitas do manto, palpos labiais, brânquias
infestações maciças associadas a outras patologias
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Outros agentes (habitat externo)
epibiontes: algas, cracas, poliquetas, outros bivalves
simbiontes, competidores, parasitas
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Chambragem
Polydora sp. (poliqueta)
porvoca ampolagem interna e deformação da concha
pode provocar lesões no manto e abdutor
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Doença dos ovos da ostra
Marteilioides chungmuensis (protozoário)
deformação nodular da gónada
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fisiologia

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elementos gasosos transportados pelo cobre -> coloração amarelada da hemolinfa
respiração: osmose entre coluna de água e hemolinfa
suspensívoros fitoplanctonófagos: filtram fitoplancton em suspenão na coluna de água

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principais espécies

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ciclo de vida da ostra tuga

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